A coisa continua brava…
A história do contrato do Júlio César ganhou dimensão imprevista…
Até por comparação com outras noticias de outras latitudes…
Não há dúvida. Como diz o povo, o Benfica é grande
E a coisa ganhou contornos piramidais, com conferências de imprensa, entrevistas em horário nobre de televisão, etc.…
Luís Filipe Vieira foi à TVI dizer que está espantado com a dimensão que a coisa ganhou, e também com o próprio comportamento das autoridades que estão a investigar o assunto, a quem vieira aconselha a investigar (lá está) noutras paragens.
Vieira diz com todas as letras quem acha que deve ser investigado (ninguém disse que não hajam outras investigações a decorrer).
Quanto ao Benfica, não há nada, diz Vieira. Está tudo limpinho.
E não foi só Vieira quem falou sobre este assunto.
Também o advogado de Jesus, acabadinho de chegar do Brasil, se desdobrou em declarações.
E mantém a mesma tese. Não há nada de nebuloso na coisa. Jesus está limpinho. Tão limpinho como a cor do seu cabelo.
Quanto a Jesus, remete-se ao silêncio.
Dizem que está arrasado emocionalmente com os desenvolvimentos deste caso.
O que se compreende, evidentemente.
Jesus que tem a confiança de Vieira. Palavra do presidente. Embora, reconheça-se, sem aquela convicção que talvez noutras ocasiões se pudesse esperar.
Parece claro que esta época deixou mesmo sequelas.
E já nada vai se como dantes.
Jesus perde influência.
E Rui Costa não perde influência, porque já nem se consegue perceber se ele a tem.
A última é esta.
Rui Costa vai deixar de andar tanto junto da equipa para se poder dedicar mais ao mercado.
Assim ao jeito daquelas mulheres que dizem aos maridos reformados: “Ó homem sai, desampara-me a loja, vai para a rua, vai beber um copo de três, vai jogar à sueca, não sais daqui de casa, já não te posso ver aí no sofá…”
Penso que a ideia é esta.
E parece pouco.
Entretanto Vieira diz que vai passar a inaugurar menos casa do Benfica e passar a dar mais atenção e tempo ao futebol.
É capaz de não ser má ideia.