Bom dia carneiros amigos

Fim-de-semana escaldante, como se previa.

O Sporting a perder em casa com o Braga…já lá vamos…

E o Porto a ver-se aflito para empatar com o Benfica no Dragão. O Benfica apresentou-se muito bem, não se encolheu e confirmou aquilo que se tem visto esta temporada:
O Porto em casa tem muitas dificuldades para chegar ao golo.
Ontem foi o improvável ponta de lança Pedro Proença quem acabou por salvar o Porto duma provável derrota. Um penalty trabalhado por Lizandro que se deixou cair na área do Benfica sem que ninguém lhe tivesse tocado. Yebda bem chorou baba e ranho a dizer que não lhe tinha tocado… e não tocou. Mas a decisão estava tomada…
Lucho, de penalty, lá empatou. E o Porto lá manteve o primeiro lugar do campeonato.

Os títulos dos desportivos são arrasadores para Proença:
O jogo escreve: erro confirma líder…
A bola: Lizandro “cavou” penalty que salvou porto da derrota…
O record não faz a coisa por menos e escreve: Proença inventa penalty…

E contra isto batatas, não há nada a fazer, dirá o Rui Costa, coitado, que estava inconsolável no final do jogo.
Um jogo que Jesualdo diz que o Porto merecia ter ganho. É caso para dizer: é pobre e mal agradecido…
É verdade que o Benfica entrou mal, como habitualmente e o Porto teve algumas oportunidades para marcar. Mas o Benfica também as teve nos últimos 20 minutos da primeira parte e marcou mesmo, em cima do intervalo, com uma grande cabeçada do Yebda na sequencia dum pontapé de canto – uma grande marrada – como se costuma dizer na gíria (na gírica, como dizia o Fernando Mamede), um golo em cima do intervalo à Porto, curiosamente; desta vez foi o Benfica a ser feliz – golos que deixam sempre quem os marca por cima do ponto de vista mental e quem os sofre de rastos.
Na 2ª parte o Porto não melhorou, antes pelo contrário.
O Benfica também baixou de rendimento com a saída do Suazo e a entrada do Di Maria e as coisas encaminhavam-se mesmo para a vitória de Quique que foi, tacticamente, mais esperto que o Jesualdo. Até que apareceu o ponta de lança Proença a empatar o jogo.

Foi galo para o Benfica, claro. Mas também foi galo para o Pedro Proença que é um bom árbitro e estava a fazer um bom jogo. Mas no lance do penalty, não há dúvida, espalhou-se ao comprido.
É claro que se pode sempre dizer que na primeira parte podia ter marcado um penalty de Reyes sobre Lucho, que o Lucho não fez como o Lizandro, não se deixou cair e a coisa até passou, até porque a jogada continuou e o Porto esteve quase a marcar (não há lei do benefício do infractor nos lances de penalty, os árbitros não devem esperar para ver o que vai suceder). Mas como o Lucho não se deixou cair, terá pensado que ganhava mais em continuar, até se aceita que o Pedro Proença não tivesse marcado. Mas um erro não se compensa com outro erro.
E, objectivamente, o Porto foi altamente beneficiado com o empate. Continua na frente e safou-se duma grande bronca que era perder com o arqui rival no Dragão…

JN