segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ora muito bem


Benfica e Porto avançaram.


Sporting e Braga marcaram passo.


É.


Foi isso mesmo que aconteceu.


Benfica e Porto estão na frente com maior folga, agora com o Sporting a 4 pontos.


Também 4 pontos não são nada, principalmente para quem está habituado a estar a 40, não é verdade?


Mas já lá vamos ao derby (ao derbe) porque há muito para falar do derbe.


Falemos primeiro dos acontecimentos mais recentes, desse Porto – 3 – Braga - 2 que devolveu o Porto às vitórias no campeonato e deu continuidade à jornada de Donetzk.


O Porto ganhou, sim senhor, mereceu ganhar, sim senhor, mas desengane-se quem pense que o Porto fez um grande jogo, mesmo tendo chegado como chegou aos 3-0.


Aquilo foi Hulk, Hulk, e mais Hulk (aliás, a capa do jogo é elucidativa: Hulk carregou Porto às costas), Vítor Pereira ainda não conseguiu (se é que alguma vez o vai conseguir) o amor dos adeptos – viu-se quando meteu um trinco, o Sousa, que o estádio vinha abaixo com assobios, mesmo a ganhar, mas ok, o Porto, apesar de tudo, está melhor, não há duvida (também pior era difícil) e foi claramente superior ao Braga. Braga que jogou muito encolhido, a quilómetros de distancia do que fez em Alvalade há uma semana para a taça.


Mas em relação ao Hulk, a questão está em saber se vale a pena colocá-lo a ponta de lança, principalmente nos jogos em casa.


Eu acho que não. E muitos pensam como eu.


Hulk é muito mais perigoso a criar jogo, a servir e a marcar… sim porque ele marca à mesma. Jogue onde jogar. Mas ainda ontem se viu que a jogar a ponta de lança, só aos 25 minutos o Porto fez o primeiro remate à baliza.


Depois, soltou-se e ninguém o agarrou. Mas em contra golpe, em transições, como ele gosta.


Pereira precisa do abono de família. Quem é que não precisa?


Do que ele não precisa de certeza é daqueles minutos finais, com o resultado a passar de


3-0 para 3-2…


Isso ele dispensa, obrigadinho.


Aliás ele falou nos últimos 5 minutos como sendo uma coisa para recordar e não repetir…


Outra vez?


Então mas agora dizemos sempre a mesma coisa? Então mas ele não tinha dito o mesmo do jogo da Académica? Que era para recordar e para nunca mais repetir?


Ok. A gente já percebeu. Espera aí. Se isto deu resultado com o jogo da Académica, vou dizer a mesma coisa, que é para ver se resulta outra vez.


Está bem. Denota um pouco de falta de criatividade, mas a gente entende.


É o que há.


Do outro lado, Leonardo Jardim. Que começa a ser um bocado apertado pelos adeptos. De tal forma que até já há quem fale num eventual afastamento.


Sempre que oiço o Leonardo Jardim lembro-me do meu amigo José Barros e da história das lapas no Funchal.


“queres lemão?”


Leonardo Jardim diz que o futuro não está nas suas mãos.


Há dias falava-se que o mesmo podia acontecer a Vítor Pereira. Que para já, lá se aguentou…


Aguentou-se ele, mas não se aguentou o cunhado. Luis Miguel já saltou no Paços de Ferreira.


É a vida dum treinador. Sempre muito agitada.


C’est la vie, como dizia o sean connery… com xua pronunxia highlands…

1 comentário:

Anónimo disse...

E uma frase em relação ao senhor Valdemar Duarte, seu colega de profissão? Ou será melhor ficar calado para não ter o mesmo tratamento?