É hoje que vamos colocar o carimbo no passaporte para a Ucrânia e para a Polónia, países sede do euro 2012. Mais logo às 7 e ¼ da tarde, Portugal entra em campo em Copenhaga, no Parken Atadium frente à Dinamarca, sabendo que um empate chega para se apurar e até pode perder, no limite, desde que algumas premissas aconteçam:
Croácia e Suécia não ganharem por uma data deles à Letónia e à Holanda respectivamente.
Também é verdade que no domínio das probabilidades também podia acontecer a calamidade de perdermos com a Dinamarca e a Noruega ganhar por uma data deles e nem sequer sermos segundos. Mas é claro que não devemos pensar sequer nem numa coisa nem noutra. A única coisa que devemos fazer esta noite é jogar para ganhar. E mais nada. Bento vai para cima deles sem medos. Achamos muito bem.
Mas cuidado lá atrás…
Todos viram o que se passou com a Islândia, que marcou tantos golos na segunda parte do jogo com Portugal quantos tinha marcado na fase de qualificação inteira.
E depois a Dinamarca é um adversário complicado, tem boa equipa, está habituada a estar nas fases finais. E depois joga
E depois o Paulo Bento lembra que nem com Scolari nem com Queirós ganhámos um jogo sequer aos adversários directos que concorriam connosco à qualificação. Desta vez não é assim. Factos são factos. 5 jogos, 5 vitórias. Paulo bento, o único que ganhou nos últimos anos aos adversários directos. Estreou-se, precisamente, contra esta Dinamarca. Ganhámos por 3-1.
Muito engraçado o Morten Olsen, seleccionador dinamarquês, acerca das contas para esta noite. Diz que até já contratou um professor de matemática. Olsen que dá o favoritismo a Portugal.
Portugal em principio com a mesma equipa.
Uma única duvida eventualmente para a lateral esquerda. Talvez Miguel Veloso. Sílvio (que seria a primeira opção vem de lesão não jogou com a Islândia). Se calhar joga outra vez o Eliseu. Que fez um jogo muito bom com a Islândia, como toda a gente sabe. Vinha por ali abaixo que parecia um comboio.
Até gritava, ó Eliseu! Lá vou eu!
E pronto.
Lembram-se do Maniche?
Um dinamarquês que jogou no Benfica no tempo do Ericksson que parecia um urso.
Ou o Fish dos Marillion, mesmo?
Grande como o caraças, marcava golos de toda a maneira e feitio.
Maniche que lá em Copenhaga mostra que ainda sabe falar a língua de Camões. Melhor do que muitos que por cá andam.
Maniche, Stromberg – grande dupla que o Benfica tinha.
Os tais rapazes altos e louros e um bocado toscos. Mais o Maniche que o Stromberg. Mas eram bons à brava.
E pronto.
Les jeux sont fais.
Rien ne va plus.
Logo à noite é dar na boca aos dinamarqueses e o resto é conversa…
2 comentários:
E o ruben amorim??não é opção para o jesus e disse 1ue ficava contente por o mister paulo bento pensar diferente.... mas afinal o paulo bento pensa igual ao jesus .....eheheh... para a próxima é melhor ficar é calado! !!
Ups... Não é que os dinamarqueses nos tiraram o pouco que ainda tínhamos melhor do que eles: o futebol!
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