Que têm uma guerra à parte, não são deste campeonato, Porto e Benfica que, como sempre, não desperdiçam uma oportunidade para massacrar a parte contrária quando alguém põe o pé
Como foi o caso de Jesus, quando se lembrou de passar a mão pelos fagotes do Luís Alberto no final do Benfica - Nacional.
Devo dizer que até ontem ainda não tinha visto a manápula do Jesus na focinheira do Alberto, embora já me tivessem garantido que isso tinha sucedido.
Estive no Benfica - Nacional, no meio da confusão, evidentemente, ninguém se apercebeu do que aconteceu realmente, apenas se viu de forma clara o Luís Alberto atrás do Jara e o Jara a fugir (alguma coisa o Jara fez, evidentemente) e depois a milhada e tudo a agarrar-se.
No domingo com as eleições e tal, também não vi mas ontem vi e vi bem.
Há ali mãozinha de Jesus. Nenhuma dúvida.
Hoje mesmo somos capazes de ficar a saber se vai haver processo ao Jesus. Penso que sim.
Mesmo sem nada escrito no relatório do árbitro, as imagens são evidentes.
E se o Jesus for castigado, há, desde já, um movimento nacional no sentido de Fernando Chalana regressar ao banco do Benfica.
Porquê?
Porque é o único homem lá dentro que, tirando o Jesus, tem “garras de vencer”, uma frase imortalizada por Chalana e que convém, de tempos a tempos, recordar.
Mas mais a sério.
Se o Benfica perder Jesus no banco, não é a mesma coisa.
Sem o “jissass” a enzocrinar-lhes a cabeça o tempo todo, os jogadores do Benfica vão estranhar.
Esta faz-me lembrar uma que se passou comigo.
Sempre tive mau feitio a jogar à bola. Tipo gritar com adversários, colegas, etc…
Garras de vencer…
Um dia, um colega meu, ao fim de meia hora sem que lhe dissesse nada, vem ter comigo e diz-me: ó Zé, fiz-te algum mal, estás zangado comigo?
Muito bom…
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