Não se confirmaram os piores presságios.
É verdade que a primeira parte parecia indicar que aquilo ia acabar mal, de tão fraquinha que foi, mas não. O Sporting ganhou a Naval. Marcou 2 golos na segunda parte e as coisas lá se compuseram.
E para isso contribuíram as entradas de Valdez e Vuckcevic. Que aquilo no primeiro tempo foi assustador. Mas foi intencional, diz Paulo Sérgio.
A ideia era cansá-los e parecer que o Sporting não jogava uma beata (parecer, ahahah, muito bom) para os tipos da Naval ficarem relaxados (ah e tal eles são fracos não vão marcar nenhum golo) e depois apanha-los a traição. No fundo a táctica do Viriato a combater os romanos. Foi assim que o Sertório se lixou.
Paulo Sérgio elogia os que entraram na segunda parte mas enaltece o esforço dos que andaram por lá quase sem acertar uma para a caixa na primeira. Estava tudo planeado. Ficámos todos mais descansados a partir estas revelações.
O Liedson, por exemplo, que na primeira parte andou aos bonés, na segunda esteve bem e ate marcou um belo golo. O que leva os desportivos de hoje a tecerem-lhe … loas… que e uma expressão que particularmente aprecio.
Vocês não gostam que vos teçam loas?
Quem é que não gosta, afinal?
Carneiro amigo, andamos todos ao mesmo…
Este é o velho Liedson, escreve o record.
Já a bola escreve: a arte de Liedson
Mas também o Vuckcevic esteve em destaque.
Vuckcevic que anda sempre na corda bamba entre o 8 e o 80, ou e o maior ou é maluco e tem é de ir embora. Vukcevic marcou o primeiro golo e no final disse:
Deixem-me em paz!
Assim o mais parecido que ouvimos com isto até agora tinha era o : “deixem-me trabalhar!”
E lá esta: se o record e a bola tecem loas ao Liedson, o jogo tece-as ao Vuckcevic.
O bom Vuk.
Ora lá esta.
Tudo está bem quando acaba bem.
E os assobios ao intervalo não prometiam nada de bom.
Assobios que Couceiro e José Eduardo Bettencourt tiveram que gramar na tribuna presidencial.
1 comentário:
Há aí uma ligeira confusão: o Viriato nunca lutou contra o Sertório.
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