Em Viena, com neve e frio com fartura, Villas-boas vai tentar jogar não pelo apuramento, que esse já esta no bolso há muito tempo, mas pela invencibilidade.
É que o Porto é a única equipa europeia que ainda não perdeu qualquer jogo oficial.
O Real Madrid e o Manchester United, que o acompanhavam na proeza, acabaram, nos últimos dias, de perder, e qualquer deles de goleada, curiosamente.
Villas-boas quer continuar invencível, sabendo que não há equipas invencíveis.
Villas-boas que ainda se referiu aos 10 dias de castigo que levou pela sua segunda expulsão, dizendo: “ vou continuar a ser expulso se me dirigir aos árbitros da forma correcta como o fiz”.
Boa.
É curioso que o árbitro Jorge Sousa terá escrito no relatório que Villas-boas recorreu ao vernáculo, que bem vistas as coisas, não é grave. No fundo era um diálogo entre dois homens do Porto. (do Porto, cidade, entenda-se).
Curiosamente o estádio do Rapid de Viena vai estar cheio, acho que são um bocado fanáticos por aquelas bandas, 5 graus negativos, neve, e um ambiente hostil.
É isto que o Porto pode esperar.
E o Ruben Micael também espera marcar uma batatita aos austríacos que e coisa que ele fez cá na primeira volta.
Ruben Micael, dono de acentuado sotaque madeirense.
E quando digo acentuado, quero dizer acentuado. Chiça! Não se percebe metade das coisas que ele quer dizer.
Micael que imagino sempre a cantar uma coisa assim:
Casei com uma velha
Da punta do sol
Deitei-a na cama
E o raio da velha rasgou o lençol
Tornei a deitar
Tornou a rasgar
Perdi a cabeça
E atirei com a velha de pernas para o ar…
Assim está o Micael.
Marca lá um golito logo a noite se não te importas…
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