A primeira coisa que há a dizer é que o po(l)vo tem sempre razão.

O po(l)vo é sereno, é só fumaça, adivinhou mais uma vez (a santa casa já interpôs uma providencia cautelar no sentido deste polvo ir para a salada, uma vez que pode por em causa o negocio do totobola).

A Espanha ganhou, mais uma vez por 1-0. Foi assim com Portugal, Paraguai, Alemanha e agora com a Holanda.

Em 7 jogos disputados neste mundial, a Espanha marcou 7 golos, ao fim e ao cabo, tantos quantos Portugal marcou, uma situação que deixou o seleccionador Carlos Queirós profundamente irritado com o seu homologo Del bosque.

Como é possível um gajo ser campeão do mundo com uma equipa que bem vistas as coisas marcou tantos golos como Portugal?

Vigarice.

Del bosque não desarma e prefere ignorar as palavras de Queirós, preferindo destacar a felicidade que lhe ia na alma (e, já agora, a gosma que lhe ia na garganta)

Mas o grande momento não foi o golo do Iniesta, o tal rapazinho que tem cara de escuteiro, ninguém dá nada por aquilo e depois é o que vê.

O grande aconteceu, claro está, quando a Carbonero entrevista o Casillas na zona de flash interview. Entrevista que acabou numa marmelada pegada.

Grande momento.

Mais um bocadinho e saltava-lhe para a espinha.

Não sei se estão a imaginar o Queirós a ser entrevistado pelo Nuno Luz e às tantas mandar-lhe um xoxo.

Isso era ainda melhor.

Even better, como dia o outro.