segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Poema do Cantar de galo

Caro José Nunes

As vitórias do Benfica sobre o seu rival da 2ª Circular têm sido mais escassas que os meus desejos, o que me leva a levá-las mais a peito. A de sábado inspirou-me para a escrita deste poema.

Poema do Cantar de Galo
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De marrafa ao meio
Na cabeça de Bento
Não existia receio
Tão cheia de alento
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Três anos sem perder
Na imensa catedral
Fizeram-lhe crescer
Um elevado moral
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Fraca primeira parte
Não estivemos bem
Faltando-nos a arte
Mas a eles também
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Aimar trouxe a magia
Para Reyes ajudar
A causar-lhes azía
Com tanto bem jogar
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E veio o primeiro
Após a boa tabela
Saíria bem certeiro
O tiraço de trivela
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Exultou o Quique
Estádio em euforia
Eles caíam a pique
Como logo se veria
.
Na falta de reacção
Com Sidnei bem no ar
Polga e Tonel no chão
E Patrício a olhar
.
Bento cantou de galo
Muito a destempo
Levou forte abalo
Com o nosso talento

Com os melhores cumprimentos

José Carlos Tomás - Faro

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