Caro José Nunes
As vitórias do Benfica sobre o seu rival da 2ª Circular têm sido mais escassas que os meus desejos, o que me leva a levá-las mais a peito. A de sábado inspirou-me para a escrita deste poema.
Poema do Cantar de Galo
.
De marrafa ao meio
Na cabeça de Bento
Não existia receio
Tão cheia de alento
.
Três anos sem perder
Na imensa catedral
Fizeram-lhe crescer
Um elevado moral
.
Fraca primeira parte
Não estivemos bem
Faltando-nos a arte
Mas a eles também
.
Aimar trouxe a magia
Para Reyes ajudar
A causar-lhes azía
Com tanto bem jogar
.
E veio o primeiro
Após a boa tabela
Saíria bem certeiro
O tiraço de trivela
.
Exultou o Quique
Estádio em euforia
Eles caíam a pique
Como logo se veria
.
Na falta de reacção
Com Sidnei bem no ar
Polga e Tonel no chão
E Patrício a olhar
.
Bento cantou de galo
Muito a destempo
Levou forte abalo
Com o nosso talento
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Tomás - Faro
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