segunda-feira, 20 de maio de 2013







mais um tricampeonato.
7 nos últimos 8 anos.
9 nos últimos 11.
para não irmos mais atrás, senão, nunca mais saíamos daqui.
2º campeonato sem derrotas nos últimos 3.
são números arrasadores, que não deixam grande margem para contestação.
o que não invalida a drástica aproximação do Benfica, nos últimos anos.
Benfica que entregou o campeonato ao Porto (esta é a verdade), a 3 jornadas do fim, na recepção ao Estoril.
mas ganha quem faz mais pontos.
e o Porto fez 78, em 90 possíveis.
o Benfica tem, também, uma performance impressionante.
77 pontos dariam para ser campeão, por exemplo, no ano passado.
mas perdeu a vantagem de 4 pontos que tinha a 3 jornadas do fim e que lhe abriam de par em par as portas do título.
tal como no ano passado também não aguentou os 5 pontos que tinha de avanço já na segunda volta.
e disso o Porto não tem culpa.
limitou-se a aproveitar e não falhou, como de costume.
são duas grandes equipas, com estilos completamente diferentes.
o Porto mais frio, com mais circulação e posse de bola, menos velocidade, mas mais sólido, consistente, muito dificil de surpreender, num registo, se quisermos, mais "italianizado".
Benfica mais exuberante, vertiginoso, futebol de ataque, mais atraente para a vista. não chegou. e não chegou porque não é tão sólido, quando se trata de defender.
foi por aí que se fez a diferença.
Benfica com mais banco, melhor plantel, Porto mais focado e com menos erros cometidos.
e não deixa de ser ironico que os que ganham queiram ver o treinador pelas costas e os que perderam queiram que o treinador continue.
sintoma de que os primeiros percebem que, a continuarem as coisas assim, a hegemonia pode estar em causa e os segundos entenderem que estão no bom caminho para inverter a tendência.
venha o próximo campeonato onde, mais uma vez, as duas maiores forças do futebol português vão discutir, de novo, e sem oposição, o título entre si.

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