segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ora vivam carneiros amigos

Lá se passou mais uma jornada.

Não aconteceu nada de especial (quero dizer com isto que tudo correu como habitualmente, Benfica e porto ganharam, Sporting não).

Comecemos pelo fim.

Ontem à noite o Benfica foi ganhar ao Bonfim por 2-0, Bonfim onde tinha deixado ficar 2 pontos na época passada – época em que se sagrou campeão – mas desta vez, não.

E não é que o Vitória de Setúbal não tenha dado que fazer aos meninos de Jesus (havia os meninos de deus, estes são os de Jesus).

Por acaso até deu e o Benfica até acabou por ser uma equipa feliz na primeira parte.

O Vitória foi agressivo, pressionou o Benfica, teve até chances de marcar, mas foi o Benfica quem marcou mesmo em cima do intervalo, por Gaitan.

Na 2ª parte, as coisas já foram diferentes, o Benfica marcou mais um (Jara) e até podia ter feito mais, e pronto. Mais 3 pontos.

A 15ª vitória consecutiva do Benfica em competições nacionais, como diz o Jesus

É caso até para perguntar, com tanta saúde – é só saúde – para onde vai este Benfica de Jesus?

Jesus diz que para a frente é que é o caminho, não deixando, no entanto, de enviar mais uns recaditos para o miúdo. Lá estamos nós numa de damas ao bufete.

Aproveitando para mandar mais umas boquitas ao Porto, já que André Villas-boas também lhas tinha mandado, já depois do Porto – Benfica de quarta-feira passada, dizendo entre outras coisas que o Porto não tinha sido repescado para a liga Europa.

Ontem Jesus de forma mais subtil não deixou de pressionar, dizendo que o Benfica está mais forte e o Porto está mais fraco. E que o Porto que se tem visto este ano não tem nada a ver com o que se viu até ao final do ano passado, também é verdade.

Ainda ontem fez uma exibição underdog com o modestíssimo Rio Ave, no Dragão, ganhando por 1-0 e vivó velho! E até marcou logo aos 5 minutos. (Varela foi o pai da criança).

Mas nem assim a equipa acalmou, mostrando grande nervosismo e intranquilidade, percebendo-se que a derrota com o Benfica deixou marcas.

Mas realmente há uma série de coisas que não se percebem. O Porto marca aos 5 minutos e não aproveita para, já não digo golear, mas marcar duas ou batatitas a este rio ave muito fraquinho, que perde há 5 jornadas consecutivas e que quase pediu desculpas por estar a jogar no Dragão?

Não se percebe. Da mesma forma que não se percebe que Villas-boas continue a dizer que Walter não é convocado por opção técnica, sem ter um ponta de lança sequer e fazendo jogar o Hulk nessa posição (ainda ontem, tal como na quarta feira passada, com o Benfica, não jogou nada bem) enquanto o Falcão não recupera.

E depois o Fucile (que ontem lá jogou) e deu imediatamente outro andamento à coisa, na lateral esquerda.

Esta ideia do Sereno a defesa esquerdo, francamente, também não se percebe.

Mas Villas-boas contrapõe com isto.

Ok, não estamos a jogar uma beata, mas ganhámos. E já é a 7ª consecutiva, para o campeonato. E isso é que interessa

Villas-boas diz que o importante era ganhar nem que fosse com um golo com mão.

Também não se percebe.

É a pressão, meus amigos, é a pressão!

O que mais uma vez não se percebe…

Pressão, com 11 pontos de avanço?

Olha, o Paulo Sérgio coitado, já nem pressionado se sente.

Sporting – 3 – Naval - 3, na despedida de Liedson, com o Liedson a salvar no último minuto o Sporting de mais uma derrota em casa com uma equipa que está no ultimo lugar da classificação, a par do portimonense.

Chiça maluco!

Ganda abuso!

A parte final do jogo foi penosa.

O estádio inteiro a cantar basicamente o mesmo cântico que tinha aplicado a Bettencourt com efeitos imediatos, uma vez que nessa mesma noite o presidente demitiu-se.

Desta vez, os destinatários eram Paulo Sérgio e Costinha, mas a coisa desta vez não deu resultado.

O Paulo Sérgio diz que está pronto para resistir até ao limite

Paulo Sérgio diz que está cheio de nódoas negras mas que esta pronto para levar mais porradinha. E isto insere-se numa lógica toda ela de grande dinâmica de forcado que nunca vira a cara ao inimigo.

Sempre na brecha

Paulo Sérgio, és grande!

1 comentário:

Lawrence disse...

Políticamente correcto!
Não há bobies nem tarecos!