segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano que não começou bem para o Porto

E que, ao contrário, não podia ter começado de forma mais auspiciosa para o Benfica que fez ontem à noite o 2 em 1.

Ganhou e o Porto perdeu.

É verdade. O Porto perdeu. É a primeira grande novidade do ano. Após 26 jogos, a invencível armada do almirante Villas-boas caiu. Ainda por cima em casa, aos pés do Nacional da Madeira. Quem diria.

É verdade que o Porto já estava um bocadinho trôpego nos últimos jogos do ano. Notava-se isso, falámos aqui desse tema.

Mas como continuava a ganhar, os resultados iam maquilhando a quebra física de Hulk – perfeitamente normal – e o Porto sem Hulk em grande… carneiros amigos… não fica muito diferente dos seus concorrentes

Villas-boas, um bocado abatido, evidentemente, lá aceitou a derrota, sem levantar confusões.

Vilas-boas perdeu o seu primeiro jogo no Porto. É verdade que não foi para o campeonato, mas é uma derrota na mesma, ainda por cima em casa. É uma novidade.

Aliás, ate são duas novidades.

O Porto perdeu e Villas-boas não foi expulso.

Villas-boas que lidera não só o campeonato, mas também o ranking de multas da liga.

E ele deve ter pensado assim: Chiça, maluco. Estou para aqui a entrar para eles que nem um camelo. Vou mas é aguentar-me a bronca, que isto de estar sempre a pagar não dá.

Já bastam os impostos, os ivas, os combustíveis, as scut, etc, etc, etc…

Curiosamente quem foi expulso foi o Jokanovic, o treinador que ganhou o jogo. Por causa do Olegário que segundo o próprio Jokanovic, lhe ia provocando um AVC com tanto disparate, penalties e tudo a mistura.

Olegário, sempre um espectáculo. Deu outra vez uma barraca desgraçada. Mas claro, no final do jogo, o Jokanovic já parecia outra pessoa

O Porto pode ganhar a liga eurrropa, diz Jokanovic. A carregar desta maneira nos rr’s, ainda não se percebeu muito bem se o Jokanovic é de Belgrado ou é de Setúbal…

Mas ok. Foi o primeiro a fazer a folha ao Porto.

E isso merece elogios, evidentemente. 26 antes dele tinham tentado fazê-lo e não conseguiram.

Villas-boas que, ironia das ironias, perdeu logo no primeiro jogo do ano, e logo após Pinto da Costa lhe ter renovado o contrato, Villas-boas que certamente também não contava com a barraca que o polaco Kiesek deu na baliza. Parecia o Roberto, nos seus tempos áureos. Grande peru, o primeiro golo do Nacional.

Isto depois de Pinto da Costa ter elogiado Roberto, como se recordam, assim um bocadinho pró bailarico.

Longe estava ele de saber que todos têm o seu Roberto a espreita na primeira esquina.

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