Carneiros amigos, muito bom dia,

Ora então tivemos um fim-de-semana de taça e já caiu um dos grandes.

O Sporting já foi. Já lá vamos.

Vamos andar da frente para trás e os acontecimentos mais recentes levam-nos ao estádio da luz onde ontem a noite o Benfica deu duas na boca ao Braga, num jogo muito importante para Jesus e seus acólitos.

E que mesmo com vieira a dizer dia sim, dia não (e já disse 3 vezes) que da votos de confiança a Jesus, havia quem suspeitasse que os votos podiam cair aos pés duma eventual vitória do Braga.

O que acabou por não suceder.

O Benfica até fez um bom jogo e ganhou bem.

Golos de Saviola e Aimar, uma na primeira parte, outro no final do jogo, frente a um Braga que, tal como o Benfica, também tem pouco a ver com o da época passada.

O Braga não joga mal, tem boa equipa, (ontem tinha muitas baixas) mas parece que lhe falta qualquer coisa. Talvez marcar golos… não?

Mas também para marcar e preciso criar oportunidades e o Braga também não as criou.

Teve uma, flagrante, já no fim, mas ainda com 1-0 para o Benfica.

Mas o Júlio César (que ontem substituiu o Roberto) salvou, em cima da linha de golo. E na jogada seguinte o Benfica marcou e ficou o assunto arrumado.

Mas quem esteve em grande, foi mesmo o Jesus, que esta outro homem.

Agora é que é mesmo caso para dizer que Jesus ressuscitou.

Andava, triste, abúlico, não se mexia, não tinha ataques no banco.

Ontem, voltou a ser o verdadeiro Jesus.

Certamente rejuvenescido não com as madeixas do moreno mas com as palavras de confiança de vieira, Jesus parecia que estava possuído, que estava a levar choques eléctricos. Gritou, barafustou, bailou. E a coisa foi de tal forma que no fim da primeira parte quando acontece grande caldeirada entre os jogadores do Benfica e do Braga ele ai ta – o Jesus, claro – a saltar para o banco do Braga e pôr-se à frente do Domingos a comandar as operações, para acalmar as hostes.

Demais. Parecia que estava a treinar as duas equipas. És o maior, Jesus.

Jesus mais humilde, mais realista (o Benfica não está tão forte como no ano passado – é claro que não era preciso ele dizer que a gente já tinha reparado, mas fica sempre bem constatar que o Jesus afinal não anda a fumar ganzas quando parecia que tinha visto outro jogo. Ontem, não. É caso para dizer: Jesus desceu a terra)

Do outro lado, Domingos, conformado, reconhecia que o ano está a ser difícil.

Annus horribilis, mesmo. (mas também qual e ânus que não e horribilis?)