segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ora vivam meus amigos,

Ora cá estou de regresso à realidade e, confesso, isto está mais ou menos na mesma, para não dizer que está pior. E é capaz de estar mesmo.

Já jogámos com o Chipre e batemos mais um record. 4 – 4 é um resultado a todos os títulos impressionante, lamentável, ridículo, mesmo.

Confirma-se que o piloto automático estava avariado, o que não surpreende ninguém, uma vez que a avaria já vem de há muito tempo a esta parte.

Começa logo no presidente da federação que, por estar doente (toda a gente sabe que ele está com problemas de saúde, neste caso não é tanga, infelizmente) mais uma vez não apareceu. Mas não foi só Madail que não apareceu. Eu diria mesmo que quase ninguém apareceu.

Só o Queirós é que apareceu, mais ninguém. Lá estava ele, num camarote a ver o jogo.

Estava lá Queirós, e estavam cerca de 9.000 pessoas. Que deve ser a pior assistência a jogos de selecção dos últimos larguíssimos anos.

O que, mais uma vez, não surpreende.

De cima abaixo, aquilo é uma confusão monumental. Ninguém se entende naquela casa, não surpreende, por isso, que tenhamos perdido dois pontos em casa com os padeiros do Chipre.

O que já surpreende é que tendo marcado 4 golos fossemos sofrer outros 4!

E isso é absolutamente escandaloso.

Agostinho diz quer aconteceu, que já tinha avisado e tal, que eles assim e que eles assado…

Por amor de deus,..

Então mas cada vez que marcávamos um golo eles iam lá abaixo e pumba! Metiam mais uma batata? Mas o que é isto?

Eu não vi o jogo, mas já vi o resumo e os relatos que me chegam dizem-me que só faltava aos defesas portugueses pedirem aos charalambides e companhia para lhes darem ainda mais na touca…

Por amor de deus…

E agora venha de lá a Noruega.

É já amanhã e Agostinho está confiante que vamos lá dar-lhes com o bacalhau.

Agora vejam lá, não lhes sirvam a posta do rabo.

2 comentários:

Ricardo disse...

Eu só me questiono que tipo de orgulho sentem estes jogadores em representar a selecção nacional...a maior parte deles são portugueses por coveniência. Calculo que para eles seja um frete ver os colegas dos clubes a descansar estes dias enquanto eles têm que jogar. Com a constante contratação de sul-americanos estamos sem um clube que seja a espinha dorsal da selecção e que permita que haja entrosamento constante entre os jogadores. E obviamente falta espirito guerreiro, lutador e de orgulho por representar a pátria. Por outro lado é necessária uma liderança forte que Queirós claramente não tem.
Mas em todo o caso não estamos sozinhos a selecção gaulesa está na mesma situações com exibições abaixo de cão.

Cumprimentos

Rui Moreira disse...

Caro amigo,

Para mim não é surpresa nenhuma o que está a acontecer. Não culpo o seleccionador, tão pouco a Federação. A culpa dos actos ficam com quem os pratica, quem está em campo é que tem que lutar ao máximo.

A equipa de juniores, campeã do mundo já passou há muitos e bons anos, jogadores/homens como o Figo, Rui Costa, João Pinto, Jorge Costa, entre outros, já lá vão. Agora apenas fazem parte da nossa história. Tinham os seus defeitos, mas sempre foram homens ao serviço da nossa selecção e do nosso país.

Não sou o velho do Restelo, muito menos a Maya, mas a situação em que se encontra a equipa das quinas já era há muito previsível.

Eu sou daqueles que vivem a selecção e que acompanham todos os seus jogos. Há uns anos quando via a selecção de sub-21, observava com grande contentamento os miúdos prodígios que tínhamos, eram verdadeiros craques, quando comparados com outros "padeiros" que tinham como adversários. Já tínhamos o Ronaldo no Man United, o Quaresma no Barça e o Nani era a vedeta do Sporting, isto para dar alguns exemplos

Mas na verdade os craques nunca ganharam nada na selecção, foram sempre a eterna promessa de uma nação.

Quando os "padeiros" de outros países se esforçavam conjuntamente em prol da equipa e da sua nação, lá iam ganhando qualquer coisinha. Os nossos não o faziam. Para eles o colectivo não contava. Era cada um a jogar por si, para ver qual marcava mais golos ou tirava da cartola a finta mais bonita. Desde esses dias que tenho vindo a dizer aos meus amigos que quando a geração de ouro desaparecesse ficávamos sem equipa e entregues a um bando de miúdos.

Uma coisa é verdade, goste-se ou não de Queiroz – eu não sou fã – a verdade é que os miúdos que ele treinou fizeram-se homens e deram muitas alegrias aos portugueses, enquanto estes jogadores/rapazes procuram antes de mais satisfazer o seu ego e dar nas vistas.

Assim não vamos lá.

Humildade e trabalho, meus amigos.