Viva,

Primeiro, a Selecção.

No próximo sábado não podemos falhar. Ou por outra: poder, podemos. Se o fizermos, uma coisa é garantida. Daqui a mais ou menos um ano, ficamos todos a ver o mundial de futebol pela televisão, que ir lá não vamos de certeza absoluta.

Albânia – Portugal

É a primeira de 5 finais que vamos ter pela frente.

Golos precisam-se.

A rapaziada até cria oportunidades, agora metê-la lá dentro é que é mais complicado. É um bocado aquela cena do rapaz que era um espectáculo a fazer marmelada, mas quando avançava para a fase seguinte, era um fiasco…

Não. Na selecção não queremos rapazes que sejam bons na marmelada mas que não estejam ao mesmo nível nas artes finais. Nós queremos mesmo é finalizadores. Do tipo daquela cena da paciente que se vira para o medico e diz:

Dr., beije-me.
Responde o médico: ó minha senhora, isso é contra a ética e deontologia profissional.
Eu nem devia estar aqui a fazer sexo consigo…

Aliás, é o próprio Hugo Almeida, um rapaz que se farta (lá está, marmelada) de rematar, mas raramente a mete lá dentro, quem diz: “Ah… eu sei que me criticam, mas o Pauleta também era muito criticado”.

É pá, mas não compares. O Pauleta podia marcar preferencialmente ao Azerbaijão, Cazaquistão, Turquemenistão, Irão, Japão, e tudo que vos ocorra com ão. Mas de vez em quando também se enganava e lá metia uma batata a equipas mais importantes. Por alguma coisa é o melhor marcador de sempre da selecção.

E já agora convirá dizer que a Albânia não acaba em ão, mas é como se fosse. Por isso, ó Hugo, trata lá de lhes meteres uma batatita, se não te importas.

JN