Entao amigo Jose Nunes, temos aqui uma excelente noticia que devia merecer todo o tipo de destaque e ainda nao foi falada: O já mitico Tozé Marreco coloca Zwolle perto da subida. Em vez de Makukulas o meu Benfica devia era buscar este Tozé. Ao menos se falhar de baliza aberta lá tem a desculpa: coitado é Marreco. Vai uma onde ao Marreco? uooohhh Abraço, helio c.
Também eu presenciei esse jogo. Era um daqueles jogos de apresentação ao público a que antigamente os benfiquistas não faltavam a um que fosse. Lembro-me de tentar marcar as férias fora de Lisboa só depois de saber a data e o adversário, não que importasse muito qual o adversário, pois ia sempre, mas apenas pela expectativa de ver duas boas equipas, num momento da época em que temos “fome de bola”. Pois bem, como disse, também eu estava lá. Também presenciei um dos mais belos momentos a que assisti em toda a minha vida de espectador: O seu golo. E contra o BENFICA! Não. Não enlouqueci. Sou Benfiquista até à medula, choro pelo Benfica, tenho insónias e não produzo igual no trabalho antes dos jogos importantes, tal o nervosismo, mas sei reconhecer um “irmão de clube”, um dos meus. E V. Exa. (permita-me que o trate assim, pois tão insigne Benfiquista jamais poderia ser tratado abaixo de Exmo.) nesse dia comoveu-me. E sei (senti) o quanto V. Exa. sofreu por marcar aquele golo. Sei que não se querendo atraiçoar, ao ser o excelente profissional que sempre foi, esse seu gesto. Após o golo que marcou ao NOSSO clube, entrou directamente no nosso coração. E eu aplaudi. Aplaudi o seu golo. Não o golo. Não a materialização do golo, mas a si. Ao seu gesto. À sua dor. Bravo. Um jogador que sofre tanto ou mais que um adepto. Bravo Rui. Sim, bem sei que sempre amou o clube. Bem sei que enquanto outros venderam a alma para irem para o rival, num momento de crise, V. Exa. nunca vacilou, mesmo tendo um baú de dinheiro à sua frente. Sim bem sei, que por amor ao clube e à palavra, não realizou o seu sonho de ter ido para o Barcelona de Cruiff, onde seguramente teria sido consagrado como o melhor jogador do mundo. Sim, bem sei que foi um dos profissionais mais sérios que jamais pisou os relvados do Benfica, Fiorentina e Milan, e foi tão sério, tão sério tão sério (chamo-lhe humildade e bom carácter), que quando o seu substituto foi contratado, ainda menino e moço, V. Exa. não lhe minou o caminho, como outros o fariam. Não! Pelo contrário, ensinou-lhe, acarinhou-o e fê-lo tão bem que ele até já ganhou o prémio de melhor do mundo. Quantos jogadores do mundo fariam o Que V. Exa. fez? E quantos jogadores do mundo teriam a coragem de SEMPRE, do primeiro ao último minuto de contrato apregoarem o seu AMOR por outro clube, que não o que lhe paga? Apenas, V. Exa., Exmo. “Maestro”, e sabe porque isso aconteceu? É que V. Exa. é o último romântico do futebol e era tão bom com a bola nos pés, cabeça levantada e passe teleguiado quanto o seu coração benfiquista e no dia 11 de Maio, Portugal inteiro deveria ir prestar-lhe o verdadeiro tributo que merece. Sangra-me o coração que não termine a sua carreira, como campeão do seu BENFICA. Até Sempre “Maestro”
Pode também ser lido em "A Revolta das Laranjas" http://pauloedsonc.blogspot.com/2008/05/rui-costa-maestro.html
3 comentários:
Tonikson
Entao amigo Jose Nunes, temos aqui uma excelente noticia que devia merecer todo o tipo de destaque e ainda nao foi falada: O já mitico Tozé Marreco coloca Zwolle perto da subida.
Em vez de Makukulas o meu Benfica devia era buscar este Tozé.
Ao menos se falhar de baliza aberta lá tem a desculpa: coitado é Marreco.
Vai uma onde ao Marreco? uooohhh
Abraço, helio c.
Rui Costa - "Maestro"
Caro “Maestro”
Também eu presenciei esse jogo. Era um daqueles jogos de apresentação ao público a que antigamente os benfiquistas não faltavam a um que fosse. Lembro-me de tentar marcar as férias fora de Lisboa só depois de saber a data e o adversário, não que importasse muito qual o adversário, pois ia sempre, mas apenas pela expectativa de ver duas boas equipas, num momento da época em que temos “fome de bola”.
Pois bem, como disse, também eu estava lá. Também presenciei um dos mais belos momentos a que assisti em toda a minha vida de espectador: O seu golo. E contra o BENFICA!
Não. Não enlouqueci. Sou Benfiquista até à medula, choro pelo Benfica, tenho insónias e não produzo igual no trabalho antes dos jogos importantes, tal o nervosismo, mas sei reconhecer um “irmão de clube”, um dos meus. E V. Exa. (permita-me que o trate assim, pois tão insigne Benfiquista jamais poderia ser tratado abaixo de Exmo.) nesse dia comoveu-me. E sei (senti) o quanto V. Exa. sofreu por marcar aquele golo. Sei que não se querendo atraiçoar, ao ser o excelente profissional que sempre foi, esse seu gesto. Após o golo que marcou ao NOSSO clube, entrou directamente no nosso coração. E eu aplaudi. Aplaudi o seu golo. Não o golo. Não a materialização do golo, mas a si. Ao seu gesto. À sua dor. Bravo. Um jogador que sofre tanto ou mais que um adepto. Bravo Rui.
Sim, bem sei que sempre amou o clube. Bem sei que enquanto outros venderam a alma para irem para o rival, num momento de crise, V. Exa. nunca vacilou, mesmo tendo um baú de dinheiro à sua frente. Sim bem sei, que por amor ao clube e à palavra, não realizou o seu sonho de ter ido para o Barcelona de Cruiff, onde seguramente teria sido consagrado como o melhor jogador do mundo.
Sim, bem sei que foi um dos profissionais mais sérios que jamais pisou os relvados do Benfica, Fiorentina e Milan, e foi tão sério, tão sério tão sério (chamo-lhe humildade e bom carácter), que quando o seu substituto foi contratado, ainda menino e moço, V. Exa. não lhe minou o caminho, como outros o fariam. Não! Pelo contrário, ensinou-lhe, acarinhou-o e fê-lo tão bem que ele até já ganhou o prémio de melhor do mundo. Quantos jogadores do mundo fariam o Que V. Exa. fez?
E quantos jogadores do mundo teriam a coragem de SEMPRE, do primeiro ao último minuto de contrato apregoarem o seu AMOR por outro clube, que não o que lhe paga? Apenas, V. Exa., Exmo. “Maestro”, e sabe porque isso aconteceu? É que V. Exa. é o último romântico do futebol e era tão bom com a bola nos pés, cabeça levantada e passe teleguiado quanto o seu coração benfiquista e no dia 11 de Maio, Portugal inteiro deveria ir prestar-lhe o verdadeiro tributo que merece.
Sangra-me o coração que não termine a sua carreira, como campeão do seu BENFICA.
Até Sempre “Maestro”
Pode também ser lido em "A Revolta das Laranjas"
http://pauloedsonc.blogspot.com/2008/05/rui-costa-maestro.html
Enviar um comentário