Antes de mais, parabéns por mais um bom jogo, embora eu ache que a vitória do Man U se deveu mais à saída do Saha e do Park, do que propriamente pelas entradas do Rooney e do Hargreaves… vamos lá ver agora se o Setúbal faz uma recepção adequada ao Benfica ao novo ano e se lhe mete duas batatitas.
Agora, uma história real (esta é mesmo, porque se passou comigo):
Em pleno estádio do Dragão, num deste últimos jogos, havia um jogador africano que se fartou de dar pau e de provocar os jogadores do FCP. Por causa disso, toda a gente na bancada lançou-lhe injúrias da ordem do “filho da p$%&”; cabr#$ de merd@”; “devias era de ir fazer broch€s a cavalos”; etc… Em determinado momento, esse jogador decide atrasar o reinício do jogo, mantendo-se no chão mais alguns segundos. Inevitavelmente, choveram de novo os insultos; inconscientemente, comecei a fazer um som que resulta muito bem em recintos como o estádio de futebol, porque cria ressonância: “Hu! Hu! Hu!...”… Acto contínuo, o meu pai interrompeu os insultos que estava a direccionar ao jogador, para me repreender porque não devia fazer aquilo porque era proibido!!!
Parece uma situação de gato fedorento, mas não é… É sim um sinal de hipocrisia colectiva que pretendem, eles sim, distinguir as pessoas pelas cores de pele. Estas pessoas sim, é que são os racistas… São estes que dizem: “a ESTES não podes fazer isto, porque são pretos”…
Gostaria de ouvir a tua opinião acerca deste assunto, e gostaria que me dissesses se um guarda-redes (branco ou preto, tanto faz) se pode recusar a bater um pontapé de baliza, quando sabe que lhe vão chamar “filho da p#$%”… e se o fizerem, se podem fazer como o Zoro, e sair do campo por não terem que se sujeitar aqueles insultos…
Abraço
Nuno Silva
Agora, uma história real (esta é mesmo, porque se passou comigo):
Em pleno estádio do Dragão, num deste últimos jogos, havia um jogador africano que se fartou de dar pau e de provocar os jogadores do FCP. Por causa disso, toda a gente na bancada lançou-lhe injúrias da ordem do “filho da p$%&”; cabr#$ de merd@”; “devias era de ir fazer broch€s a cavalos”; etc… Em determinado momento, esse jogador decide atrasar o reinício do jogo, mantendo-se no chão mais alguns segundos. Inevitavelmente, choveram de novo os insultos; inconscientemente, comecei a fazer um som que resulta muito bem em recintos como o estádio de futebol, porque cria ressonância: “Hu! Hu! Hu!...”… Acto contínuo, o meu pai interrompeu os insultos que estava a direccionar ao jogador, para me repreender porque não devia fazer aquilo porque era proibido!!!
Parece uma situação de gato fedorento, mas não é… É sim um sinal de hipocrisia colectiva que pretendem, eles sim, distinguir as pessoas pelas cores de pele. Estas pessoas sim, é que são os racistas… São estes que dizem: “a ESTES não podes fazer isto, porque são pretos”…
Gostaria de ouvir a tua opinião acerca deste assunto, e gostaria que me dissesses se um guarda-redes (branco ou preto, tanto faz) se pode recusar a bater um pontapé de baliza, quando sabe que lhe vão chamar “filho da p#$%”… e se o fizerem, se podem fazer como o Zoro, e sair do campo por não terem que se sujeitar aqueles insultos…
Abraço
Nuno Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário